Reforçar o papel dos profissionais de saúde enquanto agentes ativos no combate à desinformação em saúde junto da população.
Aumentar o compromisso do cidadão para com a sua saúde.
Priorizar a educação para a saúde em todos os níveis de ensino.
Desenvolver planos de literacia nas áreas da partilha de dados em saúde, saúde digital, saúde mental e financiamento público de tecnologias de saúde.
Aproximar as pessoas que vivem com doença das Associações que os representam e fortalecer a sua relação com as entidades de saúde.
Democratizar o acesso a infraestruturas digitais seguras de suporte às atividades em saúde.
Criar canais de comunicação eficientes entre profissionais de saúde promotores da intercolaboração e articulação entre diferentes níveis de cuidados.
Fomentar e facilitar a prática de registos de forma contínua e estruturada pelos profissionais de saúde.
Dinamizar ações que promovam o envolvimento multidisciplinar em saúde digital.
Assegurar o acesso ao registo de saúde eletrónico pelos farmacêuticos no âmbito da prestação de cuidados de saúde ao cidadão.
Reforçar os meios das entidades reguladoras e implementar mecanismos de transparência e de accountability nas atividades em saúde.
Refletir sobre a metodologia de remuneração e prestação do serviço farmacêutico.
Assumir um papel ativo na cooperação nacional e internacional, incentivando sinergias institucionais entre entidades públicas, privadas e sociais para ganhos em saúde.
Diferenciar as competências técnicas e científicas das profissões da saúde e incentivar o trabalho interdisciplinar e colaborativo.
Tornar a legislação mais clara e focada nos interesses dos cidadãos.
Robustecer o quadro normativo, de forma a promover a interligação das qualificações, competências e atividades profissionais dos farmacêuticos.
Rever e harmonizar os contextos de dispensa e acessibilidade das tecnologias de saúde pelos ciadãos.
Identificar e acolher a experiência dos profissionais que atuam em áreas emergentes do setor farmacêutico na Ordem dos Farmacêuticos.
Implementar o modelo de Value Based Healthcare (VBHC) em todo o sistema de saúde.
Explorar o potencial do Horizon Scanning no planeamento das decisões em tecnologias de saúde.
Instituir uma reavaliação frequente das tecnologias de saúde adaptada à transformação e evolução do sistema de saúde.
Incluir as pessoas que vivem com doença nas decisões ao longo do ciclo de vida das tecnologias de saúde.
Desenvolver metodologias para a integração dos dados de vida real na avaliação de tecnologias de saúde.
Promover uma revisão do sistema de preços e regime de comparticipação de tecnologias de saúde em Portugal.
Inovar o modelo educativo das Ciências Farmacêuticas em Portugal.
Dinamizar o ensino intercolaborativo na área das ciências da saúde, fomentando a cultura da prática profissional integrada.
Adaptar os conteúdos programáticos à evolução da realidade profissional dos farmacêuticos.
Reorganizar a estrutura dos estágios curriculares do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas.
Reforçar a componente clínica do plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas.
Desenvolver programas de formação pós-graduada para a aquisição do quadro de competências específico do exercício profissional.
Integrar a prestação de cuidados farmacêuticos nos diferentes níveis de cuidados de saúde.
Impulsionar a participação dos farmacêuticos no desenvolvimento, implementação e aconselhamento aos cidadãos das soluções em saúde digital.
Reforçar a intervenção farmacêutica na adesão à terapêutica, uso responsável das tecnologias de saúde e farmacovigilância.
Aproveitar a transformação digital para continuar a reinventar a farmácia e os serviços farmacêuticos.
Os jovens farmacêuticos vivem e exercem a sua atividade profissional em Portugal num contexto que carece de uma reflexão a vários níveis.
A consciência dessa necessidade, e o papel irreverente do jovem numa classe profissional, levam-no a assumir um papel demarcadamente potenciador de mudança e interessado na discussão de temas considerados críticos para o futuro dos farmacêuticos e da saúde dos cidadãos.
Imprimir nas suas páginas o laivo de modernidade de uma geração de jovens profissionais de saúde que, reconhecendo os desafios do sistema em que se inserem, refletem sobre o futuro que pretendem para o país e para a sua sociedade. Um conjunto audaz de ambições e propostas que visam contribuir para a melhor aplicação e gestão de recursos na saúde, em prol do bem-estar de uma sociedade mais evoluída.
A mudança inicia-se em nós.
Queremos ser Jovens Farmacêuticos capazes de se reinventarem, intervir de forma integrada e com o objetivo último de impactar positivamente a sociedade, gerando cidadãos mais saudáveis.
O Livro Branco compila um conjunto de propostas em seis domínios, que resultam da reflexão estratégica sobre o futuro dos cuidados de saúde, em particular do setor farmacêutico, desenvolvida ao longo do último ano por mais de uma centena de jovens farmacêuticos.